segunda-feira, julho 25, 2011

Fecho os olhos e vejo os imensos oceanos azuis, infinitos no seu extenso vazio
Sonho-os também na noite, quando nenhum barco acordado os povoa de humanidade
E atravessando o tempo da terra
Dum lado a intensa luz, do outro a escuridão
Ponte incandescente ou passagem sinistra entre o dia de hoje e o dia de amanhã


Enquanto nós prosseguíamos a nossa viagem pela terra
Tão ausentes de nós mesmos...


Os camelos tinham sede, o sal sobrava na nossa pele e na nossa boca
Como se só existisse a terra
E o deserto

2 comentários:

C.M. disse...

Poético, muitoooo poético...

Nadinha disse...

Thanks