Raiz dum enorme cipreste.
domingo, dezembro 30, 2007
sábado, dezembro 29, 2007
sexta-feira, dezembro 21, 2007
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Ainda a propósito de escrevedeiras e escrevedoras
Quando uma das minhas irmãs era muito pequena, uma mulher analfabeta pediu-lhe que lhe escrevesse uma carta para um parente.
A rapariga lá escreveu o que a mulher lhe foi ditando.
E por fim a mulher ditou o seguinte:
- Desculpa por a carta ir muito mal escrita, mas a rapariga que a escreveu não sabe escrever melhor.
Embora a escrevedora fosse pequena, não se ficou. Chateou-se, resmungou e ainda hoje esta é uma das nossas anedotas familiares.
A rapariga lá escreveu o que a mulher lhe foi ditando.
E por fim a mulher ditou o seguinte:
- Desculpa por a carta ir muito mal escrita, mas a rapariga que a escreveu não sabe escrever melhor.
Embora a escrevedora fosse pequena, não se ficou. Chateou-se, resmungou e ainda hoje esta é uma das nossas anedotas familiares.
domingo, dezembro 16, 2007
quinta-feira, dezembro 13, 2007
ESCREVEDEIRAS
Finalmente consegui encontrar uma mascote para este blogue.
A ESCREVEDEIRA. É um passarinho lindo. Porque será que se chama assim?
Como eu sou a escrevedeira ou escrevedora destes Escrevedoiros e do blogue Terra Imunda, logo... me identifico com ela.
Quanto à palavra escrevedora, descobri-a no filme brasileiro inesquecível Central do Brasil com a actriz Fernanda Montenegro, bem conhecida em Portugal. Escrevedoras são mulheres que escrevem cartas, a pedido de quem não sabe escrever. A pedido por favor ou pagantibus. Nesse sentido, é mesmo uma profissão, com os seus truques.
Etiquetas:
Aves,
Cinema,
Escrevedeiras,
Escrevedoras,
Filme Central do Brasil,
Ornitologia,
Pássaros
quarta-feira, dezembro 12, 2007
domingo, dezembro 09, 2007
sábado, dezembro 01, 2007
quarta-feira, novembro 28, 2007
Este blog, Escrevedoiros
Este blog, Escrevedoiros, como vos disse, comecei a escrevê-lo quando perdi este caderno.
E depois continuei, quando o achei, a pedido de vários fregueses.
quinta-feira, novembro 22, 2007
AMARRAS
Nem com todas as amarras me amarrareis aqui
Nem a lugar nenhum da terra, nem a nada
Nem a lugar nenhum da terra, nem a nada
Ainda que esta cidade seja muito bela
E que desperte em mim a nostalgia de ficar
Ainda que estas pessoas me peçam que fique
Ou que despertem em mim o desejo de ficar
E que desperte em mim a nostalgia de ficar
Ainda que estas pessoas me peçam que fique
Ou que despertem em mim o desejo de ficar
Nem com todas as amarras me amarrareis aqui
Nem a lugar nenhum da terra, nem a nada
Nem a lugar nenhum da terra, nem a nada
quarta-feira, outubro 31, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
segunda-feira, setembro 24, 2007
Na Terra
Quando estamos em terra não pensamos que estamos na terra nem pensamos na terra.
Para pensarmos nisso é preciso termos regressado do mar.
Para pensarmos nisso é preciso termos regressado do mar.
domingo, setembro 02, 2007
Após a tempestade nocturna
Ainda que a tempestade possa ter sido apenas, para citar Victor Hugo, “uma tempestade sob um crânio”
sexta-feira, agosto 17, 2007
Cicuta e a minha sombra
Li recentemente, num romance italiano de Jovine, que se usava a cicuta também como pomada para as feridas.
Como têm vindo cá várias pessoas pesquisar sobre o assunto, o romance é o seguinte:
A Senhora Ava : romance / Francesco Jovine.- Lisboa : Minerva, 1965
terça-feira, agosto 14, 2007
Talvez o Encontro
Procurei por ti em Siracusa, sabendo embora que não me encontrarás, ainda que percorras a terra inteira à minha espera.
(Autoria própria)
(Autoria própria)
segunda-feira, agosto 13, 2007
Outro poema da Sophia
Quando eu morrer voltarei para buscar
Os momentos que não vivi junto do mar
Sophia de Mello Breyner
Os momentos que não vivi junto do mar
Sophia de Mello Breyner
sexta-feira, agosto 10, 2007
Rappelle-toi Barbara
Neste Verão ando a reler poemas lindos, como este, por exemplo.
Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest ce jour-là
Et tu marchais souriante
Epanouie ravie ruisselante
Sous la pluie
Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest
Et je t'ai croisée rue de Siam
Tu souriais
Et moi je souriais de même
Rappelle-toi Barbara
Toi que je ne connaissais pas
Toi qui ne me connaissais pas
Rappelle-toi
Rappelle toi quand même ce jour-là
N'oublie pas
Un homme sous un porche s'abritait
Et il a crié ton nom
Barbara
Et tu as couru vers lui sous la pluie
Ruisselante ravie épanouie
Et tu t'es jetée dans ses bras
Rappelle-toi cela Barbara
Et ne m'en veux pas si je te tutoie
Je dis tu à tous ceux que j'aime
Même si je ne les ai vus qu'une seule fois
Je dis tu à tous ceux qui s'aiment
Même si je ne les connais pas
Rappelle-toi Barbara
N'oublie pas
Cette pluie sage et heureuse
Sur ton visage heureux
Sur cette ville heureuse
Cette pluie sur la mer
Sur l'arsenal
Sur le bateau d'Ouessant
Oh Barbara
Quelle connerie la guerre
Qu'es-tu devenue maintenant
Sous cette pluie de fer
De feu d'acier de sang
Et celui qui te serrait dans ses bras
Amoureusement
Est-il mort disparu ou bien encore vivant
Oh Barbara
Il pleut sans cesse sur Brest
Comme il pleuvait avant
Mais ce n'est plus pareil et tout est abîmé
C'est une pluie de deuil terrible et désolée
Ce n'est même plus l'orage
De fer d'acier de sang
Tout simplement des nuages
Qui crèvent comme des chiens
Des chiens qui disparaissent
Au fil de l'eau sur Brest
Et vont pourrir au loin
Au loin très loin de Brest
Dont il ne reste rien.
Jacques Prévert, "Paroles", Gallimard
Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest ce jour-là
Et tu marchais souriante
Epanouie ravie ruisselante
Sous la pluie
Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest
Et je t'ai croisée rue de Siam
Tu souriais
Et moi je souriais de même
Rappelle-toi Barbara
Toi que je ne connaissais pas
Toi qui ne me connaissais pas
Rappelle-toi
Rappelle toi quand même ce jour-là
N'oublie pas
Un homme sous un porche s'abritait
Et il a crié ton nom
Barbara
Et tu as couru vers lui sous la pluie
Ruisselante ravie épanouie
Et tu t'es jetée dans ses bras
Rappelle-toi cela Barbara
Et ne m'en veux pas si je te tutoie
Je dis tu à tous ceux que j'aime
Même si je ne les ai vus qu'une seule fois
Je dis tu à tous ceux qui s'aiment
Même si je ne les connais pas
Rappelle-toi Barbara
N'oublie pas
Cette pluie sage et heureuse
Sur ton visage heureux
Sur cette ville heureuse
Cette pluie sur la mer
Sur l'arsenal
Sur le bateau d'Ouessant
Oh Barbara
Quelle connerie la guerre
Qu'es-tu devenue maintenant
Sous cette pluie de fer
De feu d'acier de sang
Et celui qui te serrait dans ses bras
Amoureusement
Est-il mort disparu ou bien encore vivant
Oh Barbara
Il pleut sans cesse sur Brest
Comme il pleuvait avant
Mais ce n'est plus pareil et tout est abîmé
C'est une pluie de deuil terrible et désolée
Ce n'est même plus l'orage
De fer d'acier de sang
Tout simplement des nuages
Qui crèvent comme des chiens
Des chiens qui disparaissent
Au fil de l'eau sur Brest
Et vont pourrir au loin
Au loin très loin de Brest
Dont il ne reste rien.
Jacques Prévert, "Paroles", Gallimard
quinta-feira, agosto 02, 2007
domingo, julho 29, 2007
sexta-feira, julho 27, 2007
terça-feira, julho 17, 2007
Teatro da Alma
Gosto de um site chamado Oficina da Alma e costumo consultá-lo, que mais nao seja para meditar.
Desta vez saiu-me a Mandala do Amor e achei que o que diz � verdade para todos nós, sobretudo as partes que sublinhei. Leiam.
A Mandala do Amor aparece para lhe dizer que � hora de deixar o amor entrar em sua vida.
Quando refiro-me palavra AMOR não faço referência apenas ao amor mundano ou físico - que é muito bom, mas sempre deixa a desejar - mas também e principalmente ao Amor Universal, o amor verdadeiro de fato, o amor que deve despertar dentro de cada um de nós para que possamos ter uma vida mais plena e construtiva.
Para atingir este nível de amor é preciso inicialmente perguntar-se:
- "Quanto de amor tenho me dispensado ultimamente?"
Depois de responder a esta pergunta comece ent�o a colocar amor em tudo o que fizer. Esta não é uma tarefa das mais fáceis, pois para amar é preciso sentir-se feliz e para sentir-se feliz é preciso amar. Mas... como nada é impossível comece por amar-se, mesmo porque este ser um período importante em sua vida no que diz respeito a auto estima.
Desenvolva o bom humor, o otimismo, pensamentos elevados e, principalmente, a alegria e viver. Acredite em seu potencial, confie em seus talentos e apaixone-se pelas pessoas, pelos animais, pelas plantas... Esta ser� a melhor forma para alcançar o que deseja.
Na área dos relacionamentos este momento deve ser aproveitado para ver quem realmente se preocupa com você e merece a sua amizade. Pessoas que não lhe acrescentam nada de bom e que ainda lhe trazem aborrecimentos devem ser, caso possível, diplomaticamente afastadas ou evitadas. Busque por aqueles que vibram na mesma sintonia que a sua.
Para sua vida amorosa aproxima-se uma fase mais romântica e, se você ainda está só prepare-se, pois dentro em breve surgirá alguém em seu caminho.
Ver in
http://www.oficinadaalma.com.br/
Desta vez saiu-me a Mandala do Amor e achei que o que diz � verdade para todos nós, sobretudo as partes que sublinhei. Leiam.
A Mandala do Amor aparece para lhe dizer que � hora de deixar o amor entrar em sua vida.
Quando refiro-me palavra AMOR não faço referência apenas ao amor mundano ou físico - que é muito bom, mas sempre deixa a desejar - mas também e principalmente ao Amor Universal, o amor verdadeiro de fato, o amor que deve despertar dentro de cada um de nós para que possamos ter uma vida mais plena e construtiva.
Para atingir este nível de amor é preciso inicialmente perguntar-se:
- "Quanto de amor tenho me dispensado ultimamente?"
Depois de responder a esta pergunta comece ent�o a colocar amor em tudo o que fizer. Esta não é uma tarefa das mais fáceis, pois para amar é preciso sentir-se feliz e para sentir-se feliz é preciso amar. Mas... como nada é impossível comece por amar-se, mesmo porque este ser um período importante em sua vida no que diz respeito a auto estima.
Desenvolva o bom humor, o otimismo, pensamentos elevados e, principalmente, a alegria e viver. Acredite em seu potencial, confie em seus talentos e apaixone-se pelas pessoas, pelos animais, pelas plantas... Esta ser� a melhor forma para alcançar o que deseja.
Na área dos relacionamentos este momento deve ser aproveitado para ver quem realmente se preocupa com você e merece a sua amizade. Pessoas que não lhe acrescentam nada de bom e que ainda lhe trazem aborrecimentos devem ser, caso possível, diplomaticamente afastadas ou evitadas. Busque por aqueles que vibram na mesma sintonia que a sua.
Para sua vida amorosa aproxima-se uma fase mais romântica e, se você ainda está só prepare-se, pois dentro em breve surgirá alguém em seu caminho.
Ver in
http://www.oficinadaalma.com.br/
segunda-feira, julho 16, 2007
sábado, julho 14, 2007
Poema da Sophia
Como já não escrevo aqui há muito tempo e já que estou com a mão na massa, resolvi postar um poema da Sophia de Mello Breyner, um dos que prefiro.
Biografia
Tive amigos que morriam, amigos que partiam
Outros quebravam oo seu rosto contra o tempo.
odiei o que era fácil
procurei-me na luz, no mar, no vento.
Biografia
Tive amigos que morriam, amigos que partiam
Outros quebravam oo seu rosto contra o tempo.
odiei o que era fácil
procurei-me na luz, no mar, no vento.
sábado, junho 30, 2007
Vídeo tube
YouTube - Women In Art
Sem concordar nem discordar relativamente às ideias expressas, acho que este vídeo do youtube está incrivelmente bem feito.
Sem concordar nem discordar relativamente às ideias expressas, acho que este vídeo do youtube está incrivelmente bem feito.
quinta-feira, junho 28, 2007
Salvador Dali
Julgo prestar um esclarecimento necessário ao informar que o Navio-borboleta não é de Salvador Dali e sim de Vladimir Kush, um neo-surrealista russo. Porque é frequente confundirem os dois, embora sejam muito diferentes. Aqui vai.
O de cima é de Vladimir Kush, o segundo é o Navio, de Dali.
A primeira imagem é um pormenor da pintura de Vladimir Kush, METAPHORICAL JOURNEY
A imagem completa encontra-se aqui, neste blogue
A primeira imagem é um pormenor da pintura de Vladimir Kush, METAPHORICAL JOURNEY
A imagem completa encontra-se aqui, neste blogue
sábado, junho 23, 2007
Aventura
Vejo o por-do-sol da janela da minha casa.
Imagino na distância lugares que vi na distância
Imagino alguns lugares que nunca vi
E outros que sonhei.
E o sentimento de aventura inunda a minha alma, como uma embriaguês poética.
Imagino na distância lugares que vi na distância
Imagino alguns lugares que nunca vi
E outros que sonhei.
E o sentimento de aventura inunda a minha alma, como uma embriaguês poética.
sábado, junho 16, 2007
Assinar:
Postagens (Atom)